sexta-feira, 7 de junho de 2013

Guilherme Pires, prodígio da moda

  Sem dúvida alguma um dos mais promissores nomes na moda mineira, é o Guilherme Pires.

Com dezenove anos de idade, Guilherme criou a marca há um ano atrás, depois da criação de peças, em especial camisetas, inspiradas em James Dean para um trabalho de faculdade.


Mas o tempo foi passando e o que era um trabalho para faculdade acabou rendendo duas coleções inteiras e duas coleções-cápsula e ainda uma loja online.
   E foi com o criador dessas peças desejo que o Histórico Fashion conversou.


Histórico Fashion: Como definiria seu estilo?
      Guilherme Pires: Meu estilo é bem minimalista, gosto muito de preto, branco e vermelho, então é basicamente nesta cartela de cores que eu formulo meus looks, tudo muito slim, ajustado e bem cortado, e me inspiro bastante no streetwear, isso reflete nas minhas composições, tanto pessoais quanto no meu trabalho na G/P.

HF: Quando começou a se interessar por moda?
GP: Para falar bem a verdade, sabe que eu nem lembro? Lembro-me de uma amiga me disse que havia um curso de Técnico em Vestuário, e eu como uma epifania decidi me inscrever, e hoje já estou quase formando em Design de Moda.

HF: De onde veio a idéia de criar a marca Guilherme Pires?
GP: A GP surgiu em um trabalho acadêmico. Quando eu entrei na faculdade eu não queria seguir pra área de criação. Eu sempre gostei da área de comunicação de moda, eu queria ser jornalista de moda. Quando cheguei ao meu segundo período, eu fiz uma matéria chamada Pesquisa de Moda I, e nela você tinha de criar uma coleção pra uma marca que em teoria era sua, com um público preestabelecido. Eu fiz uma coleção inspirada em James Dean e criei pra uma marca que levava meu nome. As peças pilotos que eu produzi pra apresentação do trabalho fizeram tanto sucesso entre amigos, que acabei tornando a GP meu trabalho. Atualmente ela é minha fonte de renda principal, e é minha pesquisa cientifica na UFMG.



HF: Conta para a gente, como surgem às ideias para as coleções?
GP: As ideias vem de tudo aquilo que eu estou me relacionando e vivendo, desde músicas, filmes, biografias, exposições, viagens etc. Até mesmo em conversas com amigos, como por exemplo, o tema da última coleção, foi escolhido após uma conversa banal com minha melhor amiga e sócia Alexandra Bas.

HF: No ultimo dia 25 aconteceu seu primeiro desfile, durante a festa PFVR #2, como foi? Rolou aquela ansiedade?
GP: Foi tudo maravilhoso! A equipe selecionada para colaboração na construção do desfile da Pharaonic foi essencial para que tudo desse certo. A marca ainda é pequena, e esta equipe são pessoas que não foram contratadas, são todos meus amigos e que acreditam no meu trabalho, e sabem que alguma coisa eles vão tirar proveito, seja intelectualmente, ou seja, na experiênciação em estar ali naquele momento. Acho que sem uma equipe tão legal e unida, além do trabalho de todos os modelos que não tinham nenhuma experiência, (todos meus amigos também hahaha) é que tornou o resultado final tão magnifico e surpreendente. Quanto à ansiedade, sempre rola né? Acho que se um dia eu não ficar ansioso é porque eu não sirvo mais pra fazer o que eu faço.



HF: Qual seu top três da coleção Pharaonic?
GP: Meu top 3 é:
Camiseta estampada com Esfinge de Tutakhamun, versão dourada.
Jaqueta de Couro com modelagem Bomber sem gola, com forro dourado de cetim de seda.
Suéter azul/preto estampado com Anúbis minimalista em recorte dourado.



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